Meditação e Ciência
Ela permite uma maior conscientização de nossos pensamentos e emoções. Silenciando-nos, podemos aumentar a auto-percepção, o autoconhecimento e a observação de tudo o que está a nossa volta, sabendo assim que direção tomar, sem nos deixar levar pelos acontecimentos.
Vários estudos têm demonstrado que a prática regular da meditação conduz a inibição da produção de adrenalina e cortisol, hormônios secretados em situações de estresse e ao mesmo tempo estimula a produção de neurotransmissores cerebrais, como a serotonina, ligada à regulação do humor e do sono, a dopamina, responsável pelo prazer e motivação e a endorfina, um poderoso analgésico natural.
Ocorre uma maior ativação dos lobos frontais parecendo explicar um aumento na capacidade de concentração e aperfeiçoamento da memória.
Apaziguando a mente, consegue-se diminuir a tensão, a ansiedade, a pressão arterial, insônia, depressão, irritabilidade, entre outros desequilíbrios psicológicos, muitas vezes, causados pelo estresse excessivo.
Com o nível de estresse sob controle, o sistema imunológico é fortalecido e consequentemente a melhoria da saúde em geral.
A meditação profunda parece conduzir alguns praticantes mais experientes a um estado de hipometabolismo basal, muito presente no sono profundo e em alguns estados hipnóticos.
Vários estudos foram realizados através de análise eletroencefalográfica e também, com tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas.
Pode-se verificar tais relatos no livro: Neurofisiologia da Meditação, escrito pelo Prof. Marcello Árias e Prof. Roberto Serafim. Todo o trabalho dos autores foi pautado na neurociência e na abordagem de conceitos filosóficos, psicológicos e religiosos fortalecendo assim a ponte entre ciência e religiosidade.
Eliane Gomes da Costa
(Prof. Yoga / Farmacêutica-Bioquímica)
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