Yoga pode ajudar a controlar transtornos alimentares
Um exemplo desse aumento é o relato de alguns alunos que já na primeira aula sentiram partes do corpo que antes não percebiam.
Mas uma coisa que não é muito mensurável esta relacionado a mudanças mais subjetivas que são percebidas ao longo do tempo. Uma dessas mudanças está na imagem que se tem de si mesmo e na associação que fazemos com padrões esternos.
Muitas pessoas procuram o Yoga pelos seus objetivos secundários, mas a prática, mesmo para essas pessoas, produz transformações que são sempre profundas na sua forma de se perceber e reagir aos estímulos.
Uma dessas transformações relacionada com transtornos alimentares foi publicada em um estudo Psychology of Women Quarterly.
Atividades que incluam exercícios de mente e corpo, como Yoga, estão associados com uma maior satisfação corporal e menos sintomas de transtornos alimentares do que outros exercícios aeróbicos mais tradicionais como corrida.
O estudo, publicado no periódico Psychology of Women Quarterly, mostrou que mulheres praticantes de Yoga desenvolvem uma maior sensibilidade às sensações do próprio corpo pois a prática inclui observar mais as respostas e limites durante os exercícios praticados.
“Uma maior sensibilidade e resposta para as sensações do próprio corpo é associada com uma menor preocupação com a aparência física, uma visão mais positiva de si próprio e uma melhor alimentação”, diz Jennifer Daubenmier, pesquisadora do Instituto de Pesquisa em Medicina Preventiva de Sausalito, EUA.
De acordo com o estudo, quanto maior o número de horas que as mulheres passavam praticando Yoga durante a semana, menor era a sensação de auto-objetificação do próprio corpo e maior a satisfação pessoal, enquanto nas mulheres que praticavam exercícios físicos aeróbicos foi observado uma maior incidência de potenciais hábitos negativos ligados aos transtornos alimentares.
“A pesquisa sugere que através do Yoga as mulheres podem descobrir, intuitivamente, uma maneira de perceber e reagir contra mensagens que possam levar a um pensamento de que magreza e beleza são binômios inseparáveis e que levarão à felicidade e ao sucesso garantido”, explica a autora.
Esse tipo de exercício poderia blindar essas mulheres, de alguma maneira, contra comportamentos e pensamentos que diminuiriam sua autoestima ou que levassem a transtornos alimentares como forma de compensação para uma autoimagem distorcida.
com informações da Psychology of Women Quarterly
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